Na última sexta-feira (19/04) Taylor Swift lançou seu novo álbum de estúdio, “THE TORTURED POETS DEPARTMENT”, e uma versão adicional chamada “THE ANTHOLOGY”, contudo, o álbum está tendo uma recepção mista da crítica e do público. Dentre as diversas reviews, a do site Sputinik Music foi a que mais chamou atenção, tendo sido atribuída por eles a nota 0,5/5 para a versão dupla.
A seguir você confere um resumo da review chamada “THE TORTURED TUMMY FARTMENT”.
A nova era de Taylor Swift parece ter chegado sem inspiração. “The Tortured Poets Department”, lançado na última sexta-feira (19), é um álbum excessivamente longo e cheio de referências internas que alienam o ouvinte casual.
Com 31 faixas e mais de duas horas de duração, o projeto se assemelha mais a uma playlist do que a um álbum coeso. As músicas transitam entre o pop sintetizado produzido por Jack Antonoff e baladas de piano assinadas por Aaron Dessner, mas nenhuma delas consegue se destacar.
Liricamente, Swift parece ter perdido o dom do storytelling. As letras repletas de referências obscuras e auto-indulgência tornam difícil se conectar emocionalmente com as músicas.
Alguns pontos positivos, como a faixa dançante “I Can Do It With a Broken Heart” e a reflexão pessoal em “Clara Bow”, se perdem em meio a tantas faixas mornas.
A colaboração com Florence Welch em “Florida!!!”, por exemplo, desperta interesse, mas a música em si não consegue entregar o potencial prometido. O mesmo ocorre com “But Daddy I Love Him”, que tenta criticar os fãs de Taylor pelo relacionamento com o vocalista do The 1975, Matty Healy, mas falha em sua execução.
“The Tortured Poets Department” é um álbum que parece ter sido feito para agradar todos os fãs de Taylor Swift, mas acaba não conquistando nenhum. Com tamanho descomunal e falta de foco, o projeto se torna cansativo e frustrante.
Se for computada no METACRITIC, a nota – que entrará como um 10/100 – irá impactar de forma massiva a classificação do álbum no site de críticas.
