“RUBY”, de JENNIE, recebe a melhor nota para um solista de K-Pop na história da Pitchfork

JENNIE - Imagem: Reprodução
JENNIE - Imagem: Reprodução

O álbum de estreia de JENNIE, “RUBY”, acaba de alcançar um feito inédito. Com nota 7.1/10 na crítica da Pitchfork, o projeto se tornou o álbum de um solista de K-pop mais bem avaliado da história pelo portal. A avaliação reforça a evolução da cantora como artista solo e consolida seu nome entre os destaques da cena global.

Na resenha publicada nesta terça-feira (11), a Pitchfork destacou como o BLACKPINK, no auge de sua popularidade, buscou expandir seu público para o Ocidente, apostando em um som mais acessível que, muitas vezes, perdeu a essência inovadora do K-pop. Com o avanço dos trabalhos individuais do grupo, o portal observou que os lançamentos solos das integrantes nem sempre conseguiram sustentar esse novo olhar do mercado global. No entanto, para a crítica, JENNIE se destacou justamente por conseguir transformar seu estilo em algo consistente e, acima de tudo, sonoramente convincente.

“JENNIE excela nessas faixas porque sabe jogar o jogo. Muito como Rihanna, ela já foi criticada por performances preguiçosas e uma aparente indiferença em aperfeiçoar seus vocais, mas ela tem carisma suficiente—uma elegância estilosa—para sustentar produções mais fracas.”

O álbum foi elogiado por sua abordagem inovadora, misturando funk, phonk e art pop-pomp, especialmente na faixa “like JENNIE”. A crítica também destacou “ZEN”, que traz um tom imperial, lembrando Lim Kim, e “start a war”, que evoca influências de SZA com uma entrega vocal que reflete a tensão de um relacionamento. Entre as colaborações, a Pitchfork ressaltou a química de JENNIE com Dua Lipa, na faixa “Handlebars”, descrevendo a troca de versos como natural e convincente—diferente da colaboração anterior entre as duas. Já “Damn Right”, com produção de Mike WiLL Made-It, se destacou como o momento mais sensual do disco, trazendo Kali Uchis e Childish Gambino para completar a atmosfera intimista da faixa.

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Ainda que a resenha tenha apontado alguns pontos fracos—como a balada acústica “Twin”, criticada por seus versos genéricos, e “Seoul City”, descrita como pouco envolvente—o consenso foi positivo. Para a Pitchfork, “RUBY” consolida JENNIE como uma das solistas mais promissoras do pop global e reafirma seu impacto no cenário musical.

“Estes momentos representam o charme sem esforço de RUBY: às vezes, a simples presença de JENNIE já é suficiente.”

– Pitchfork