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Medicina Nuclear diagnóstica celebra 70 anos no Brasil

Medicina Nuclear diagnóstica celebra 70 anos no Brasil
Medicina Nuclear diagnóstica celebra 70 anos no Brasil
A medicina nuclear foi muito beneficiada pelos avanços da tecnologia e da ciência nas últimas décadas, porém sua trajetória é bem mais longa. Inúmeras ferramentas da especialidade contribuíram para o diagnóstico, bem como para o tratamento das mais diversas doenças, e devido à rápida evolução recente, muitas das patologias podem ser identificadas na fase inicial, aumentando as chances de sucesso no tratamento, na qualidade de vida e na sobrevida dos pacientes.
 
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), a medicina é a segunda maior atividade que se utiliza de tecnologia nuclear. São cerca de 60 procedimentos feitos na área, em mais de 400 serviços espalhados pelo Brasil, com usos variados em equipamentos e materiais nucleares em diagnósticos e tratamento de doenças.
 
Sua existência no Brasil não é recente. No Rio de Janeiro, a Clínica de Medicina Nuclear Villela Pedras comemora este ano, 70 anos de sua fundação, que acompanha boa parte da história da medicina nuclear no Brasil. 
 
A especialidade teve inicio no país em 1954, com a fundação do primeiro serviço de Medicina Nuclear no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, pelas mãos do Dr. Augusto Villela Pedras, cujo nome foi citado na Enciclopédia Mirador Internacional pela iniciativa. O médico também inaugurou a primeira clínica particular com a especialidade no Centro, em setembro do mesmo ano. Hoje, além da sede comemorativa, a rede conta com clínicas no Leblon, Niterói, Petrópolis e Campo Grande. 
“A rede de clínicas Villela Pedras mantém sua expansão e modernização, com foco na vanguarda da medicina nuclear e no compromisso com a qualidade e a saúde dos pacientes”, celebra o Diretor de Negócios Marcos Villela Pedras.
 
A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear explica, que a especialidade utiliza métodos seguros, praticamente indolores e não invasivos, empregando quantidades mínimas de radiofármacos (substâncias radioativas) como ferramenta para acessar o funcionamento dos órgãos e tecidos vivos.  Diversas áreas da medicina se beneficiam das tecnologias utilizadas na especialidade,  como a cardiologia, oncologia, endocrinologia, nefrologia, neurologia, entre outras, auxiliando no diagnóstico de diversas doenças, como câncer, embolia pulmonar, infarto do miocárdio, disfunções renais, síndromes demenciais, Parkinson, doenças da tireoide benignas e malignas.
 
Entre os procedimentos, tem destaque a cintilografia miocárdica, que identifica a isquemia, que causa angina, infarto, parada cardíaca, possibilitando desta forma, diagnosticar precocemente problemas de coração e adotar os tratamentos como o cateterismo e cirurgia cardíaca. 
 
E mirando o futuro, surge na medicina nuclear o “Teranóstico”, onde um único tipo de substância radioativa pode ser usada na dupla diagnóstico e terapia de uma doença, emitindo partículas que destroem tumores, como em alguns casos de câncer de tireoide, próstata e subtipos gastrointestinais.
 
Outro grande destaque é o exame de PET-CT (Pósitron Emission Tomography), especialmente no cenário da oncologia, sendo utilizado para o estadiamento, auxiliando na avaliação da extensão locorregional do câncer e da presença ou não de metástases em órgãos distantes do sítio primário e também no acompanhamento de resposta a tratamentos empregados na prática clínica (cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapias alvo e imunoterapia) e suspeitas de recaída da doença.