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Programa alinha currículo à demanda e conecta aluno com vaga

Programa alinha currículo à demanda e conecta aluno com vaga
Programa alinha currículo à demanda e conecta aluno com vaga

Com o objetivo de alinhar a qualificação dos estudantes com a real demanda do mercado de trabalho de tecnologia, a Amazon Web Services (AWS), em colaboração com empregadores e universidades, acaba de lançar no Brasil o AWS Skills to Job Tech Alliance, programa que também conecta os alunos com oportunidades de emprego.

Segundo o Relatório de Habilidades Profissionais do Coursera, quatro em cada cinco empregadores consideraram difícil encontrar os talentos qualificados buscados em 2023, dificuldade que deverá aumentar com o rápido crescimento da inteligência artificial (IA).

Para resolver o problema, a AWS, formadores de talentos e instituições educacionais desenvolveram um mapa de habilidades necessárias para os principais empregos de tecnologia em nível inicial, que são o ponto de partida do AWS Skills to Job Tech Alliance. O currículo é enriquecido com cursos que capacitam em habilidades muito demandadas, como a computação em nuvem, e com hard e soft skills para aumentar a empregabilidade. O programa prevê ainda feiras de emprego e webinars em colaboração com empregadores e instituições de ensino.

“Uma força de trabalho qualificada para o uso das novas tecnologias é fundamental para o crescimento econômico. A maneira mais efetiva de garantir o sucesso para as atuais e futuras gerações é unindo setor público, privado e academia”, explica Valerie Singer, líder global do programa AWS Skill to Jobs Tech Alliance.

Os primeiros colaboradores do programa no Brasil são o grupo Anima, Yduqs e Centro Paula Souza, entre as instituições de ensino, além da Compass UOL e do Instituto Matera.

“Para a Ânima Educação, o AWS Skills to Job Tech Alliance surge como uma oportunidade de aprofundar o que construímos em parceria nos últimos anos: o Ensino Dual. Conectar a academia com as empresas e com o mercado de trabalho é um dos pontos centrais do nosso projeto acadêmico, o E2A. A AWS tem sido fundamental nesse processo, que agora deve atingir um patamar inédito, através das ferramentas de análise curricular e das conexões com empregadores. Estamos falando de ensino com algumas das melhores tecnologias do mundo e de oportunidades de atuação profissional em empresas referência da área. É um movimento necessário, tanto para o desenvolvimento e atualização das universidades quanto para uma melhor qualificação dos estudantes”, avaliou Felipe Frosi, gestor da área de TI & Computação na Ânima Educação.

“Estamos entusiasmados com a parceria e a oportunidade de proporcionar atualização profissional em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para nossos alunos, complementando o currículo regular. A iniciativa amplia a empregabilidade dos estudantes, agregando competências que o mercado busca”, afirmou Emilena Lorenzon Bianco, vice-diretora-superintendente do Centro Paula Souza.

A Yduqs também destaca a necessidade de unir forças. “A colaboração com a AWS está alinhada com nosso propósito como grupo de educação, unindo forças para construir uma geração de profissionais tech prontos para os desafios globais. Esta colaboração não só integra inovação e a demanda de mercado, mas também é uma ponte direta para oportunidades de carreira, capacitando os alunos a trilhar um caminho de sucesso na tecnologia. Além disso, como embaixadores do Educa 2030, teremos a oportunidade de potencializar e empoderar mulheres na carreira de tecnologia, apoiando cada vez mais a redução da desigualdade. Estamos enriquecendo não apenas currículos, mas inspirando e moldando o futuro da educação e das empresas”, afirmou Nanny Faggiano, diretora de Carreiras da Yduqs.

Alexis Rockenbach, CEO da Compass UOL, chama a atenção para a tecnologia mais comentada atualmente: a Inteligência Artificial Generativa. “O incentivo à educação é um princípio básico para o fortalecimento de um mercado que está em constante evolução, agora acelerada pela revolução da AI. A Compass UOL está orgulhosa em apoiar esse projeto, contribuindo com seus programas, trilhas e plataformas de dados, AI e Gen AI. Nossa ambição é sermos protagonistas globais, abraçando as oportunidades de desenvolver um dos maiores polos de talentos na pesquisa e desenvolvimento de AI no mundo aqui no Brasil”, disse.

“O Instituto Matera tem a honra de colaborar com o AWS Skills to Job Tech Alliance. Essa iniciativa crucial visa alinhar o currículo acadêmico à demanda do mercado, proporcionando aos alunos oportunidades reais de trabalho. Acreditamos firmemente que é por meio da educação que podemos não apenas mudar o mundo, mas também deixar um legado duradouro”, comenta Denise Padovan Castilho, Diretora Presidente do Instituto Matera.

As habilidades detectadas pelo programa se aplicam a uma variedade de postos de trabalho, entre eles suporte de TI, análise de dados, Python, analistas de produtos, funções de redes, nuvem e software.

Women in Cloud

Parte do programa será dedicada às mulheres por meio da iniciativa “Women in Cloud”. O foco é inspirar e conectar estudantes e líderes com oportunidades de qualificação e de trabalho em computação em nuvem, promovendo a diversidade e a inclusão em TI. As mulheres correspondiam a apenas 13,3% das matrículas nos cursos presenciais de graduação na área de Computação e Tecnologias da Informação e Comunicação em 2019, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

“A tecnologia tem um poder transformador quando aliada à educação e podemos usá-la como ferramenta na luta pela redução das desigualdades”, esclarece Paulo Cunha, líder para o Setor Público da AWS. O “Women in Cloud” já impactou mais de 1.000 mulheres, treinou mais de 500 estudantes em nuvem e conectou participantes com vagas de nível inicial.

Paula Casarini foi uma das participantes do Women in Cloud, e mudou de carreira para a área de TI. Desde 2023, trabalha como arquiteta de soluções na AWS Brasil. “Com o programa eu impulsionei minha transição de carreira de design para tecnologia ao ser contratada pela maior operadora de cloud do mercado. O etarismo era um fator desafiador para a minha inserção, um desafio real e desencorajador aos 37 anos. O programa me apoiou através da figura de outras mulheres na Tl e de empregadores que buscam fomentar não somente a diversidade de gênero, mas a inclusão de pessoas talentosas, não importando a idade”, analisou Paula.

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