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Cabo de fibra óptica alcança 1,7 petabits em 67 quilômetros

Cabo de fibra óptica alcança 1,7 petabits em 67 quilômetros
Cabo de fibra óptica alcança 1,7 petabits em 67 quilômetros

Um novo dispositivo de fibra óptica alcançou 1,7 petabits em um comprimento de 67 quilômetros. O cabo, desenvolvido por empresas e universidades japonesas, australianas, holandesas e italianas, é da espessura de um fio de cabelo e possui 19 núcleos, sendo o primeiro do mundo com essa característica. O equipamento é capaz de transportar o equivalente a mais de 10 milhões de conexões rápidas de internet.

Pesquisadores da Universidade Macquarie, na Austrália, aumentaram a potência dos cabos com um chip 3D impresso a laser a fim de garantir a compatibilidade com os equipamentos de transmissão atuais. A atualização permite o acesso com baixa perda de velocidade. 

De acordo com os desenvolvedores, o dispositivo pode ser amplamente adotado, pois atende aos padrões globais de tamanho de fibra, dispensando alterações de infraestrutura significativas. Além disso, o cabo requer menos processamento digital, o que diminui a potência exigida para cada bit transmitido. 

Amilton Cesar da Conceição, gerente operacional da Brasilnets – empresa que oferece planos de internet residencial (fibra óptica) e empresarial (link dedicado) -, destaca que, com a demanda de internet em ampla expansão em âmbito mundial, é importante investir na criação de novas tecnologias que possam não apenas substituir as atuais, mas também reaproveitar o que já está em uso de modo mais eficiente e com sustentabilidade.

Neste sentido, segundo Conceição, a modalidade tem ganhado cada vez mais força no mercado: “Hoje, a fibra óptica é o meio de transporte de dados mais eficiente em termos de custo-benefício e, aliada a novas tecnologias, torna-se uma ferramenta que contribui para a expansão da comunicação em termos mundiais”.

A nível nacional, na visão do gerente operacional da Brasilnets, a conexão de fibra óptica é relevante em cidades pequenas litorâneas e do interior do país.

“Nas cidades litorâneas, mais do que em qualquer lugar, há uma demanda que oscila muito entre baixa e alta temporada. Assim, a fibra óptica é uma opção para suportar a demanda sem requerer uma diferença alta de custos operacionais e de implantação – garantindo o acesso à internet para quem vive nesses locais, e não pode perder a conexão”, afirma.

Cada vez mais, a internet tem integrado o dia a dia dos brasileiros, seja para trabalho, estudo ou entretenimento. Segundo um balanço realizado pela Kepios, a proporção de cidadãos conectados cresceu de 70% em 2019 para 84,3% em 2023. Ainda de acordo com o relatório “Digital 2023: Brazil, de We Are Social e Meltwater”, o Brasil chegou à marca de 181,3 milhões de internautas.

De forma síncrona, indicativos do estudo “Global Overview Report”, também da Kepios, realizado em parceria com a Meltwater e a We Are Social, demonstram que o percentual de conexão da população brasileira é de 84%, acima da média global (64%).

Há onze anos, em 2012, 102 milhões de pessoas acessavam a web no país – o equivalente a metade da população na época -, número que saltou para 181,9 milhões. Em 2022, os internautas passaram cerca de nove horas e trinta e dois minutos por dia conectados à web. Na Inglaterra, o tempo médio é de 5 horas e 47 minutos.

“Em uma soma de fatores, as novas tecnologias – junto com a versatilidade da fibra óptica -, são uma opção para os próximos anos na odisseia de atender cada vez mais usuários e com uma melhor qualidade e capacidade”, considera Conceição.

Para mais informações, basta acessar: brasilnets.com.br/

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